Prefeitura de Vitória da Conquista já retirou quase 50% da vegetação aquática da Lagoa das Bateias
A requalificação do Parque da Lagoa das Bateias se aproxima do percentual de 50% do cronograma de retirada da vegetação aquática. Antes do início da intervenção, as taboas cobriam quase todo o espelho d’água. Agora, resta apenas metade dela, na área mais próxima do bairro Santa Cruz, e a lagoa se tornou um dos principais atrativos para os frequentadores do local.
Permissionária de um dos quiosques existentes no parque, a comerciante Noélia Dias da Silva, 65 anos, já identificou uma maior frequência de visitantes à medida em que o serviço de requalificação foi avançando. “Assim que a água apareceu, o povo começou a frequentar, também. E está muito bom”, comemorou ela, enquanto observava o trabalho da equipe do Deserg, setor vinculado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra).
“Até aniversários e piqueniques as pessoas estão fazendo”, disse Noélia, que mora no bairro Santa Helena e trabalha no quiosque desde que o Parque da Lagoa das Bateias foi inaugurado, há mais de quinze anos. “Esperei muitos anos por esse momento”, afirmou. Enquanto planeja a retirada do restante da vegetação, a equipe do Deserg também já se organiza para iniciar a etapa seguinte do projeto. “Já vamos entrar, agora, na requalificação da parte de infraestrutura. E acredito que, nos próximos quinze dias, a gente deve estar partindo para o outro lado, que é o lado do Santa Cruz”, informa o coordenador do Deserg, Lucas Batista.
Segundo Lucas, o projeto de requalificação do Parque da Lagoa das Bateias deverá ser apresentado oficialmente à população pela prefeita Sheila Lemos durante a programação dedicada ao aniversário de Vitória da Conquista, celebrado em 9 de novembro.
Intervenção continua
Com uma média de 12 trabalhadores por dia, durante a semana, e ampliando a equipe para 30 servidores nos finais de semana, o Governo Municipal se prepara para iniciar a próxima etapa, que envolve a recuperação dos parques, da quadra, dos campos e do museu, além da ciclovia, do calçadão e dos quiosques. De acordo com o projeto, outros equipamentos de lazer também serão acrescentados ao parque, que ocupa uma área total de 503 mil metros quadrados.
Além da Seinfra, que participa dos estudos e da topografia e mobiliza a equipe do Deserg para o trabalho, a iniciativa conta com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), cujos técnicos se ocupam do levantamento sobre a fauna e a flora do parque – e, quando necessário, providenciam o resgate de animais e o transporte destes para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde os bichos recebem os devidos cuidados e, em seguida, são devolvidos ao local de origem.
// Secom-PMVC.
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