Após três licitações desertas – situação em que nenhum interessado aparece para participar da licitação, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e Paraíba (Codevasf) e a Empresa Baiana de Águas e Saneamento da Bahia (Embasa) assinaram um termo de rescisão amigável. Este termo põe fim a um antigo sonho dos moradores de Caetité: o esgotamento sanitário. A primeira parte do projeto, a Lagoa de Estabilização foi construída em 2007, na gestão do ex-prefeito, Ricardo Ladeia. A obra custou cerca de R$200 mil e hoje encontra-se sem uso efetivo. A primeira vez em que a obra foi anunciada e seu edital aberto foi em 2013. Na época, quem fez o anuncio foi o então secretário da Casa Civil Rui Costa, que comemorou dizendo que a obra beneficiaria cerca de 12 mil moradores e traria melhoria de vida à população. O valor estimado para a execução da obra foi de mais quase R$ 14 mi. Nenhuma empresa se interessou em executar a obra. Por mais duas vezes (2014 e 2016), o Governo do Estado, abriu novamente o edital para a licitação da obra, ninguém apareceu, forçando assim, a Codevasf e Embasa assinarem, em 2018, um Termo de Rescisão Amigável, que foi publicado no Diário Oficial da União em Março daquele ano. Em nota enviada à redação do
Sudoeste Bahia, a Embasa disse que a motivação para a rescisão entre as estatais se dá por dois motivos: a priorização de obras essenciais que já estão em andamento e pelo outro motivo já citado, a falta de empresas interessadas em tocar a obra, já que, de acordo com a Embasa, as licitações deram, em termos técnicos, “esvaziadas”. A estatal baiana de saneamento garantiu que “
o projeto para implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Caetité está pronto e aguarda uma outra fonte de recursos para garantir a execução”. Confira a nota enviada pela Assessoria de Comunicação da Embasa ao Sudoeste Bahia.
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