terça-feira, 8 de agosto de 2023

VÍDEO: Rapaz atingido por aparelho em academia tem 1% de chances de voltar a andar, diz família

 

A família de Regilânio da Silva Inácio, de 42 anos, iniciou uma campanha para ajudar nos custos da cirurgia e do tratamento depois que ele foi atingido por um aparelho de musculação. O caso aconteceu na última sexta-feira (4) em uma academia em Juazeiro do Norte (CE), no Ceará. Ele precisou passar por um procedimento de urgência ainda no sábado (5), que durou cerca de quatro horas.

O homem, no entanto, tem 1% de chance de voltar a andar, segundo os médicos que o atenderam. Regilânio está consciente, mas não sente as pernas. A cirurgia custou R$ 35 mil, conforme a família de Regilânio. Assista o momento do acidente:

 
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Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

Os custos se dividiram entre os familiares e a administração da academia onde ocorreu o acidente. Contudo, os familiares pedem ajuda por meio das redes sociais para arcar com as despesas do tratamento. Regilânio trabalhava como motorista de aplicativo.

“Regi realizou a cirurgia para estabilização da coluna e consequente alívio da dor. O seu estado de saúde é estável, mas as chances de voltar a caminhar ainda são mínimas e as despesas do seu tratamento continuam altas”, aponta o texto nas redes sociais.

O acidente

O aparelho de musculação chamado “hack squat” caiu sobre os ombros de Regilânio enquanto ele descansava entre os exercícios. Ele sentou na plataforma da máquina e logo depois foi atingido por uma carga de 150 kg. O aparelho é usado para fazer agachamento convencional.

O acidente causou uma lesão na coluna considerada gravíssima pelos médicos e ele corre o risco de não andar mais. Conforme o neurocirurgião José Correia Junior, que atendeu o caso, os neurônios foram danificados de maneira importante com o impacto. A cirurgia de Regilaneo consistiu em colocar pinos e parafusos para redução da fratura, com objetivo de fazer o realinhamento ósseo e descompressão da medula. “A junção toracolombar, que é a transição da caixa torácica para a lombar, foi perdida a continuidade óssea. Não toca um osso no outro”, complementou.

// G1.

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