sexta-feira, 26 de maio de 2023

Três passos para convencer qualquer audiência do seu ponto de vista

  

Querendo ou não, todo indivíduo inserido na sociedade vai ter que apresentar e defender alguma ideia em algum ponto de sua vida, seja ao convencer um cliente que o seu produto é a melhor opção no mercado, ganhar um debate ou defender uma causa social. A argumentação é um elemento fundamental do dia a dia, aplicável em diversos contextos e habilidade essencial para aqueles que buscam se destacar profissionalmente.

No meio acadêmico, aprendemos a argumentar através de atividades como a elaboração de comentário crítico, interpretação de texto crítico ou fazer um texto crítico através de um exemplo de dissertação crítica. No entanto, para melhor desenvolver a dialética, a prática é necessária, o que significa que apenas decorar a estrutura de um modelo de texto dissertativo crítico e escrever um texto de caráter argumentativo não é o suficiente. Veja a seguir três passos para aprimorar a sua persuasão, tanto na escrita quanto na oratória.

Três dicas para aperfeiçoar a dialética

A comunicação, soft skill que vem sendo requisitada pela maioria dos empreendimentos de maneira frequente, é essencial saber expressar os seus pensamentos e ideias de forma clara e convincente. Confira cinco dicas para alcançar esse marco a seguir:

Dica 1: entendendo a dinâmica do diálogo e dialética

A dialética é a arte da expressão do conhecimento através do diálogo. Neste diapasão, é necessário destacar que a palavra diálogo implicita uma interação que exige comprometimento e entendimento mútuo. Logo, para que um debate frutífero em primeiro lugar, é essencial que ambos os partidos tomando parte no diálogo estejam dispostos a mudar de opinião em um certo nível.

 

 
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Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

Tendo isso em mente, considere pesquisar sobre o ponto de vista do seu “remetente” de antemão, estando assim, preparado para uma apresentação mais apropriada, ou até mesmo uma negociação mais apropriada ao contexto.

Dica 2: tenha sempre o discurso bem estruturado

Vale esclarecer que, nesse caso, discurso é toda fala estruturada, não necessariamente pré elaborada, que transmite uma ideia veementemente. Há uma estratégia chave do discurso que é aplicável à situações que vão desde debates com regras de procedimento formais à expressão de ideias com conteúdo no dia a dia (como uma história tocante ou a discussão ao escolher qual o estabelecimento escolhido para o almoço com os amigos).

A estratégia consiste de começar a fala com um “gancho”, ou seja, um elemento que chame atenção da audiência, engajando-a com o conteúdo imediatamente. Em seguida, o “ponto” deve ser feito, de maneira breve e lúdica, com variação na entonação vocal e gestos. No entanto há uma exceção para esse passo em textos formais de opinião, como o resumo crítico e redação crítica, onde o ponto de vista deve ser elaborado de maneira mais extensa.

Por fim, aplique em sua fala (ou texto) a última etapa da elaboração do discurso, o “call to action”, ou em Português, chamado para ação. É nessa parte do discurso que a sua intenção por trás da história elaborada ao longo do discurso será expressa, nessa altura a audiência já vai estar engajada com a sua causa, logo, é óbvio o resultado do seu discurso depende de como você expressar a finalização.

Dica 3: expresse apenas ideias fundamentadas

O passo menos complicado e também o mais fundamental na elaboração do seu discurso. Para ter certeza que as ideias que você vai “vender” são verídicas, utilize fontes confiáveis e que os elementos emocionais do discurso são condizentes com os elementos técnicos.

Os elementos emocionais do discurso são, nesse caso, a sua interpretação de uma situação a partir da análise de dados (os elementos técnicos). É essencial que ambos os elementos sejam apresentados de maneira coerente, se não dúvidas acerca do conteúdo apresentado serão levantadas pela audiência.

Observação: essa dica não se aplica à questões religiosas, afinal a prova da existência de questões do tipo é altamente subjetiva e não segue critérios concretos, o que significa que crença não é um assunto propício para o debate.

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