o combate a crimes contra o meio ambiente, policiais rodoviários federais resgataram 05 aves silvestres, em trecho do município de Vitória da Conquista, na Região Sudoeste da Bahia. Os flagrantes aconteceram nesta quinta-feira (16) , em frente a unidade operacional da PRF.
Ao abordarem dois ônibus em momentos distintos, os policiais iniciaram os procedimentos de fiscalização e avistaram os animais presos em gaiolas, de forma precária e demonstrando total falta de cuidados. A primeira ocorrência foi registrada às 16h55, quando foram resgatados 02 (duas) aves que estavam aprisionadas dentro de uma mochila. Os pássaros conhecidos como coleira saíram de Macaé (RJ) e seriam levados para a cidade de Desterro (PB). Um homem de 42 anos foi identificado como responsável pelo transporte ilegal dos animais.
Com Informações do Vitória da Conquista Notícias
Já o segundo flagrante ocorreu por volta das 18h30, durante abordagem a um ônibus que seguia de São Paulo (SP) com destino a Aurora (CE). Ao subirem no ônibus e conversarem com os ocupantes, os PRFs decidiram aprofundar à fiscalização e após uma vistoria minuciosa, acabaram encontrando 03 (três) papa-capim que estavam aprisionados em uma gaiola e escondidos dentro de uma sacola. O responsável pelas aves, um homem de 32 anos, não apresentou nenhuma documentação emitida por órgãos ambientais e informou que comprou os pássaros na cidade de Ituitaba (MG) e que pagou 300 reais. Disse ainda que pretendia criar os animais em sua residência localizada na cidade de São Francisco do Conde (BA).
Dada às circunstâncias, foram lavrados os Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e os infratores responderão na Justiça por crime contra o meio ambiente previsto na Lei 9.605/98. As aves foram encaminhadas ao órgão ambiental CETAS, onde receberão os primeiros cuidados para depois serem devolvidos a natureza. Vale ressaltar que é crime a caça predatória, o tráfico e a criação ilegal de animais silvestres. As penas para estes crimes ambientais são de multa de até R$ 5 mil, por animal encontrado irregularmente, e até um ano e seis meses de prisão.
// Nucom-PRF.
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