Com média de 240 milímetros por mês, nos últimos 90 dias, as chuvas causaram grandes estragos na infraestrutura do município. Para consertar o que pode ser consertado e reduzir os prejuízos da população, a Prefeitura tem intensificado as ações com patrolamento de estradas e mutirões de tapa-buracos, capina e limpeza de vias da cidade e investido em obras de recuperação de pontos críticos da infraestrutura urbana.
Diante da emergência, para realizar as obras de reparo de maior envergadura, como o rompimento do asfalto, com formação de crateras e erosão da cobertura de canais de drenagem, a Prefeitura recorre à ajuda financeira dos governos estadual e federal, o que nem sempre vem ou chega em valor menor do que o necessário, o que acaba provocando atraso na realização dos serviços.
Com Informações do Vitória da Conquista Notícias
Ano passado, por exemplo, muitos danos foram registrados em diversos bairros, com destaque para o Vila América, Jardim Copacabana, Conveima e Centro (Praça Vítor Brito). O dinheiro emergencial do Governo Federal, no entanto, foi liberado de forma gradual e às vésperas do reinício das chuvas. Mesmo assim, a Prefeitura assumiu algumas intervenções, como a construção da contenção de encosta no bairro Guarani, onde as chuvas de 2021 para 2022 colocaram em risco várias residências.
No casos dos estragos na malha viária, a grande quantidade de buracos abertos nas pavimentações mais antigas, já exigiram a utilização, de novembro até agora, de 680 toneladas de asfalto na operação Tapa-Buracos. Em novembro, foram 120 toneladas; em dezembro, 160 toneladas e em janeiro, cerca de 400 toneladas de asfalto para recuperar as ruas e avenidas afetadas pelas chuvas.
Mas, como o período chuvoso se prolonga, a Operação Tapa-Buracos, executada pela Emurc, sob resp0nsabilidade da Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra), precisa ser interrompida a cada vez que chove, pois com o piso úmido não há aderência do asfalto e o trabalho pode ser perdido. Para que o serviço seja retomado sem interrupção e todos os bairros possam ser beneficiados, a Prefeitura aguarda que a estiagem se estabeleça.
O titular da Seinfra, Jackson Yoshiura, explica que nos lugares em que o solo está muito encharcado, a movimentação de veículos e máquinas pesadas só tende a piorar a situação – daí a necessidade de aguardar por uma secagem mais efetiva, o que permitirá que haja mais critério, qualidade e quantidade no serviço. “Ainda estamos aguardando recursos do Governo Federal da emergência do ano passado. Há a perspectiva de chegarem e a expectativa é que consigamos retomar as obras agora em fevereiro, com um período mais amplo de estiagem, para fazer não somente o paliativo, mas uma recuperação definitiva”, afirma Jackson Yoshiura. “No primeiro momento, a operação era um paliativo. Agora, em alguns casos, a gente já começa a trabalhar com um enquadramento e uma estrutura mais eficientes. A ideia é que, nos próximos meses, a gente consiga chegar a 1.200 toneladas de asfalto aplicado”, acrescenta o secretário.
// Secom-PMVC.
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