domingo, 20 de novembro de 2022

Horror: Polícia Civil aponta pai como responsável por matar e enterrar a filha no quintal de casa

 

A Polícia Civil vai indiciar por homicídio e ocultação de cadáver o pai de Agata Gonzaga Peixoto Ferreira, de 17 anos, que desapareceu há mais de um ano. Na última sexta-feira (11), policiais encontraram uma ossada no quintal da casa onde os dois moravam, no bairro Balneário Britânia, em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. Os materiais genéticos foram coletados e passam por análise para confirmar se os restos mortais são da jovem.

Ao g1, o delegado do DP Sede de Ilha Comprida, Carlos Eiras, ressaltou que Gutenberg Peixoto Alves de Souza está foragido, mas, “ele sendo ou não achado, será indiciado por esse homicídio e pela ocultação de cadáver”. A Justiça já decretou a prisão temporária do homem. Em relação às investigações, Eiras contou que várias testemunhas disseram que a jovem deixou de ser vista após três meses morando com o pai. O delegado disse aguardar os resultados do Instituto Médico-Legal (IML) para saber se a ossada, de fato, é de Agata. 

Clique aqui para receber notícias do WhatsApp !

WhatsApp oficial 77 98838-2781 

Participe do nosso Grupo no WhatsApp

Siga nosso Instagram

Curta nossa Pagina no Facebook

Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

 

Polícia Civil acredita que pai tenha matado a filha e a enterrado no quintal da casa, no bairro Balneário Britânia, em Ilha Comprida (SP)  — Foto: Rinaldo Rori/g1

Além do sumiço da garota, o delegado listou como indícios contra Gutenberg a ossada no quintal, as “mentiras” sobre o paradeiro da garota, o medo que ela tinha do pai e o desaparecimento dele ao ser questionado por familiares. Para o delegado, as provas são suficientes para o indiciamento do homem e para iniciar um processo pela condenação dele.

Abusos são investigados

O delegado disse à reportagem que a ex-madrasta de Agata relatou tê-la visto ser molestada pelo pai. Testemunhas também informaram que o homem se mostrava muito protetor com a vítima. “[Esse comportamento] de ficar protegendo até demais é típico de quem está molestando realmente”. “Todavia não conseguimos achar ninguém a quem ela teria relatado isso, além da ex-madrasta que relatou esses eventuais abusos. Até as amigas íntimas dela falaram que ela nunca falou nada sobre essa questão de abuso”, disse o delegado.

 

Clique aqui para receber notícias do WhatsApp !

WhatsApp oficial 77 98838-2781 

Participe do nosso Grupo no WhatsApp

Siga nosso Instagram

Curta nossa Pagina no Facebook

Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

 

Os restos mortais encontrados, na manhã do dia 11, estavam envolvidos por uma rede e um lençol. De imediato, o Instituto de Criminalística (IC) foi solicitado para periciar a cena do crime. O Instituto Médico-Legal (IML) também foi acionado. Em 26 de outubro, um tio de Agata esteve na delegacia para informar que a sobrinha estava desaparecida há mais de um ano. O parente relatou que a garota morava com Gutenberg, que teria dito aos familiares que a jovem decidiu morar com a mãe em Itanhaém. A mãe da garota ao ser contatada, no entanto, negou que Agata tivesse a procurado. A situação fez, portanto, que Gutenberg mudasse o discurso e contado que a filha havia fugido para Sorocaba, no interior de São Paulo, com um rapaz. Ele reforçou que, desde a saída de casa, ela não havia dado notícias ou usado as redes sociais.

Um parente da vítima, que não quis se identificar, disse que Agata foi criada pela avó desde os três meses, mas que passou a morar com o pai, que é considerado uma ‘má pessoa na família’, nos últimos três anos. Ainda de acordo com o parente, a garota não tinha contato com a mãe e foi abandonada com três meses. “A avó cuidava dela, sempre cuidou, mas aí esse monstro, depois da menina crescer, veio fazer inferno na vida da gente.” O caso foi registrado como desaparecimento de pessoa, mas atualizado para homicídio na Delegacia de Ilha Comprida. A Polícia Civil segue com as investigações.

Nenhum comentário: