
Um ônibus de viagem tombou, nesta quinta-feira (23), na rodovia GO-436, na divisa entre o Distrito Federal e Goiás. De acordo com a Polícia Militar, o motorista fugiu após o acidente. De 51 passageiros, 25 ficaram feridos e foram levados ao hospital. Entre as vítimas está uma criança de um ano, com suspeita de traumatismo craniano grave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu em uma curva da rodovia, após o motorista perder o controle da direção. O ônibus, da Prado Turismo vinha de São Paulo, passou por Goiás e seguia para o Piauí. A reportagem não conseguiu contato com a empresa até a última atualização desta publicação. Durante o atendimento, uma faixa da rodovia precisou ficar bloqueada. De acordo com a Polícia Militar, passageiros contaram que o motorista “vinha em alta velocidade” e não conseguiu segurar o ônibus quando foi fazer a curva.
Com Informações do Vitória da Conquista Notícias

Ainda segundo os bombeiros, seis pessoas tiveram traumatismo craniano “leve” e algumas sofreram “pequenas escoriações”. Os demais passageiros, que recusaram atendimento médico, optaram por ficar no local do acidente até a chegada do próximo ônibus. O caso foi registrado na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião, como acidente de trânsito com vítima. Os investigadores fizeram perícia no veículo para apontar as causas do acidente e procuram o motorista que fugiu. A suspeita, segundo a polícia, é de que o ônibus estava em alta velocidade, perdeu o controle, derrapou e tombou durante a curva.

Em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o ônibus tem autorização apenas para fretamento, ou seja, pode fazer viagem em circuito fechado, sem a venda de passagens. A entidade disse também que venda individual de passagens caracteriza transporte não autorizado.
Sem licença para vender passagens
A Prado Durães Turismo e Transporte Ltda., empresa dona do ônibus que tombou na madrugada desta quinta (23/12) e deixou 25 pessoas feridas – inclusive um bebê de 1 ano, com suspeita de traumatismo craniano –, não tinha autorização para venda de bilhetes avulsos. É o que afirma a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Uma das passageiras revelou ao Metrópoles que entrou no veículo, que virou no Paranoá, mediante a compra da passagem.

“A empresa Prado Durães Turismo e Transporte LTDA., responsável pelo veículo de placas DJ84C02, que se envolveu no acidente hoje (quinta), possui autorização apenas para realizar fretamento, ou seja, está autorizada a realizar viagem em circuito fechado, sem venda de passagens”, atesta a agência. No comunicado da ANTT, a autarquia indicou que “há fortes indícios” de que a viagem que terminou em acidente não tenha sido “de circuito fechado”. Ou seja: houve venda de bilhetes. À Receita Federal (RFB), a Prado, aberta em outubro deste ano – ao menos registrada há dois meses na RFB –, tem como atividade principal a “organização de excursões em veículos rodoviários próprios, intermunicipal, interestadual e internacional”, além de operar, de forma secundária, como agência de turismo e operadora turística.
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