quinta-feira, 4 de julho de 2019

Aluna com síndrome de Down fica trancada em escola

Estudante ficou trancada na escola por quase 6 horas na Bahia — Foto: Reprodução/Redes SociaisUma estudante de 29 anos, que tem síndrome de Down, ficou trancada sozinha, por quase 6 horas, em uma escola estadual de Serra do Ramalho, no oeste da Bahia, após a direção cancelar o dia de aula e fechar a escola, sem perceber que a aluna estava dentro de uma das salas de aula. Segundo informações de familiares, Ivandeide Rodrigues dos Santos foi levada por um dos irmãos ao Colégio Estadual Anísio Honorato Godoy, por volta das 13h de segunda-feira (1º). Ainda de acordo com a família, Ivandeide então entrou na unidade e foi direto para a sala de aula. Quando foi buscar a filha, por volta das 17h30, a mãe da aluna ficou desesperada ao encontrar a filha trancada na unidade. A mulher então acionou a Guarda Municipal, que foi até o local e, por volta das 18h40, arrombou os cadeados do colégio, para que Ivandeide pudesse sair. Estudante com síndrome de Down ficou trancada por quase 6h em escola da BA — Foto: Reprodução/Redes Sociais Estudante com síndrome de Down ficou trancada por quase 6h em escola da BA — Foto: Reprodução/Redes Sociais Estudante com síndrome de Down ficou trancada por quase 6h em escola da BA — Foto: Reprodução/Redes Sociais O G1 entrou em contato com a direção da escola, que informou que a mãe da estudante a deixa todos os dias no pátio da escola, e ela é encaminhada para a sala de aula com a ajuda de um funcionário. Na segunda-feira, ela foi levada pelo irmão, que a deixou na frente da instituição e eles não perceberam a presença dela no colégio. Ainda de acordo com a nota da direção do Colégio Estadual Anísio Honorato Godoy, a escola estava aberta, embora tenha sido "ponto facultativo". Segundo eles, os funcionários saíram da instituição às 16h10. A direção também informou que a escola se retratou com a família, pedindo desculpas e afirmou que não possui um cuidador, mas tem funcionários que mantém cuidados necessários com a estudante e com um outro aluno com síndrome de Down. Em nota, a Secretaria da Educação do Estado informou que abriu um processo de sindicância para apurar o caso e tomar as medidas cabíveis.



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