quinta-feira, 20 de junho de 2019

Polícia possíveis disfarces usados por assassino de ator e da família dele

A Polícia Civil de São Paulo divulgou fotografias que simulam os possíveis disfarces que o comerciante Paulo Cupertino Matias, assassino do ator Rafael Miguel e dos pais dele, possa estar usando desde que cometeu o crime, no domingo (9), na Zona Sul de São Paulo.

Peritos do Laboratório de Arte Forense da Polícia Civil usaram uma foto verdadeira do foragido da Justiça para incluir boné, óculos, barba, cabelo e tirar também barba e cabelo.

Vídeos inéditos mostram que a ação de Cupertino no assassinato do ator e dos pais dele. A ação durou dois minutos entre a chegada do carro da família até a casa onde a namorada de Rafael morava até a fuga do comerciante. A polícia procura por Cupertino pelo crime ocorrido há 11 dias.

Nas primeiras imagens é possível ver o carro da família do ator chegando próximo à casa onde Paulo Cupertino aguardava pela filha.Em seguida, aparece o próprio Paulo Cupertino andando na calçada e atravessando a rua.O homem já teve a prisão decretada e está foragido. Segundo a polícia, quatro carros teriam sido usados para ajudar na fuga.Nesta terça-feira, a polícia ouviu o depoimento de um amigo do comerciante que seria dono de um dos carros usados para auxiliar a fuga, além de duas irmãs e da mulher com quem Paulo Cupertino tem outra família.A principal testemunha do dia que prestou depoimento foi Eduardo José Machado, amigo de Paulo Cupertino Matias. A polícia recebeu denúncias que ele esteve com o fugitivo horas depois das mortes do ator e dos pais do rapaz. Eduardo saiu da delegacia sem falar com os jornalistas.Em seguida, aparece o próprio Paulo Cupertino andando na calçada e atravessando a rua.


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  • Tragédia na Bahia: Oito pessoas morrem em acidente BA-502

    Foto: Paulo José | Acorda CidadeFoto: Paulo José | Acorda Cidade
    Por Aline Reis 

    20/06/2019 - 09:30 


    A colisão ocorreu por volta de 07h30 quando um caminhão que vinha de Cruz das Almas, se chocou com van que levava os funcionários da empresa JBS.
    Um acidente entre um caminhão de transporte de carga animal e uma van comercial deixou oito pessoas mortas e três feridas, na manhã desta quinta-feira (20) na rodovia estadual BA-502 entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campo. Ainda não há informações sobre a identidade das vítimas. As informações são do site Acorda Cidade. Conforme apurado pelo portal, a colisão ocorreu por volta de 07h30 quando um caminhão que vinha de Cruz das Almas, sentido Feira de Santana se chocou com van que levava os funcionários da empresa JBS para o município de São Gonçalo dos Campos.  Três vítimas foram socorridas por equipes do SAMU e encaminhadas para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) em Feira de Santana. O prefeito do município de São Gonçalo dos Campos, Carlos Germano esteve no local do acidente e afirmou que as informações iniciais constam que o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo e se chocou com a van. Com o impacto, o veículo de menor porte rodou na pista. Através da assessoria, a JBS lamentou o acidente e informou que a van transportava nove funcionários da fábrica. "É com grande pesar que a JBS confirma o acidente ocorrido nesta manhã (20.06) envolvendo a van que transportava nove colaboradores da unidade de São Gonçalo dos Campos (BA) na Rodovia BA 502. A Companhia está solidária e prestando todo apoio às vítimas e familiares", informou a empresa.

  • OAB vai ao STF pedir a suspensão do bloqueio das verbas da educação

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Catarina Lopes 

    19/06/2019 - 22:05 


    OAB defende que a medida viola a autonomia das universidades
    A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional propôs ontem (18) Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que questiona o contingenciamento de verbas da educação superior no Supremo Tribunal Federal (STF).  A OAB aponta que a medida viola a autonomia das universidades, e que atinge as despesas com a manutenção das instituições. A iniciativa requer a concessão de uma medida cautelar para suspender os bloqueios e proibir a fixação de cotas de orçamento para as universidades pelo governo. A OAB defende que a educação é um direito garantido pela Constituição, além de ser um dos pilares do Estado democrático de direito por promover a cidadania e o pluralismo político, princípios fundamentais da República.

  • Total médio de anos de estudo cresce, diz IBGE

    Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
    Por Catarina Lopes 

    19/06/2019 - 20:00 


    Média aumentou passou de 8,9 anos para 9,3 anos
    O número médio de anos dedicados ao estudo no Brasil aumentou 0,2 ano a cada 12 meses entre 2016 e 2018, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média passou de 8,9 anos em 2016 para 9,3 anos em 2018. De acordo com o relatório, as mulheres estudam cerca de seis meses a mais que os homens, mas todas as regiões do país registraram melhoras. O Nordeste passou de 7,6 anos de estudo para 7,9. Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação 2018 (Pnad Educação), divulgada hoje (19) pelo IBGE.

  • 'Se houver irregularidade da minha parte, eu saio', diz Moro

    Foto: Geraldo Magela | Agência SenadoFoto: Geraldo Magela | Agência Senado
    Por Catarina Lopes 

    19/06/2019 - 20:00 


    Ministro pediu que Intercept divulgue todo o material que detém
    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (19) durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que, caso seja comprovado que ele agiu de forma irregular, ele deixa seu cargo. Moro também pediu que o site Intercept Brasil, responsável pelas reportagens baseadas em supostas conversas entre ele e procuradores da Lava Jato, divulgue todo o material que possui. "O site apresente tudo e aí a sociedade vai compreender, vai compreender de pronto se houve alguma incorreção da minha parte. Eu não tenho nenhum apego pelo cargo em si. Apresente tudo, vamos submeter isso ao escrutínio público e, se houver irregularidade da minha parte, eu saio. Mas não houve, por quê? Porque eu sempre agi de maneira imparcial", afirmou, em resposta à questionamento feito pelo senador Jaques Wagner (PT).

  • Moro nega conluio com Ministério Público em sentenças da Lava Jato

    Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
    Por Luiza Leão 

    19/06/2019 - 20:00 


    A relação entre juízes, promotores, advogados e delegados dominou parte dos debates na audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, nesta quarta-feira (19). O ex-magistrado rebateu a acusação de que agiu de forma parcial na Operação Lava Jato com números. Segundo ele, foram 90 denúncias, 45 sentenças e 44 recursos interpostos pelo Ministério Público. De 291 acusados, 211 foram condenados e 63 absolvidos, o que demonstra não ter havido convergência de ações. "Qual o conluio? Qual a convergência? O que havia no fundo era muita divergência. Também existe parcial convergência: não quer dizer que, se absolvo alguém, tenho conluio com advogado. E também não quer dizer que, se condeno alguém, tenho acordo com o Ministério Público. A Lava Jato não era de atuação exclusiva minha. Aliás, nunca um juiz teve tanto recurso contrário às suas decisões como eu, por que os casos eram difíceis e envolviam pessoas poderosas. Quem foi condenado foi condenado nas provas que cometeu corrupção. E grande corrupção" explicou. Ainda segundo o ministro, são normais na Justiça brasileira as conversas entre integrantes do processo, e o aplicativo Telegram usado era apenas para agilizar a troca de informações. Ele disse que também recebia advogados, como comumente outros juízes fazem. "Eu recebi advogados em minha sala. Conversávamos informalmente. Não é adiantamento de decisão, não é conselho, mas uma interlocução normal em qualquer fórum de Justiça. O dado objetivo é que não há nenhuma espécie de conluio [...] O aplicativo foi apenas uma troca mais rápida de conversa, se é que são de todo autênticas. Não tem nenhum aconselhamento, apenas uma interlocução. Não tem comprometimento da impessoalidade. Onde está o comprometimento da imparcialidade?" indagou.
  • Homem é morto a tiros no Bairro Santa Luzia, em Guanambi

    Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsAppFoto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp
    Por Marcos Oliveira 

    19/06/2019 - 19:00 


    Os criminosos fugiram logo após a ação. 
    Um homem foi morto a tiros na noite desta quarta-feira (19), na Rua Raposo Tavares, bairro Santa Luzia, em Guanambi no Centro Sul Baiano. A vítima foi identificada como Carlos Magno de Souza Silva. A motivação não é conhecida. De acordo com informações obtidas pelo Sudoeste Bahia, dois homens em uma motocicleta passaram efetuando vários disparos contra a vítima, que foi atingida por cerca de dez tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi acionado, mas o homem morreu ainda no local do crime. Os criminosos fugiram logo após a ação. A área foi isolada para os procedimentos necessários. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi onde será necropsiado. Guarnições da Polícia Militar fizeram buscas pelos atiradores na região, mas ninguém foi encontrado. O caso deve ser investigado pelo Serviço de Inteligência (SI) da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin). Segundo a polícia, uma das linhas de investigação é de que o crime tenha relação com dívidas de drogas. 

  • Conversas que Moro excluiu ainda podem existir se Dallagnol não apagou as mensagens

    Foto: Marcelo Camargo | Agência BrasilFoto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
    Por Kamille Martinho 

    19/06/2019 - 15:00 


    A política de privacidade do aplicativo garante que as mensagens só são excluídas dos servidores caso o interlocutor da pessoa também as delete
    O ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou hoje (19), durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que o aplicativo Telegram não possui mais em seus servidores as suas mensagens, porque elas foram deletadas de seu aparelho. A política de privacidade do aplicativo, entretanto, informa que as mensagens só são excluídas dos servidores caso o interlocutor da pessoa - nesse caso, o procurador da República Deltan Dallagnol - também delete as mensagens. Moro foi questionado pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) se autorizaria o Telegram a divulgar suas mensagens, mas respondeu que elas não existem mais. "No caso do Telegram, essas mensagens não existem mais. O hacker tentou roubar. Se houvesse alguma coisa, se tivesse recuperado uma coisa, especialmente alguma coisa ilícita, eu tenho certeza de que ele já teria divulgado. Então, esse material simplesmente não existe", relatou. De acordo com a política de privacidade do Telegram, disponível no site oficial do aplicativo, "deletar uma mensagem vai deletá-la do seu histórico de mensagens. Isso significa que a cópia vai continuar no servidor como parte do histórico de mensagens do seu interlocutor. Assim que seu interlocutor deletá-la também, ela se foi para sempre".

  • Operação da Polícia Civil apreende celulares na cadeia de Carinhanha

    Foto: Divulgação | Polícia CivilFoto: Divulgação | Polícia Civil
    19/06/2019 - 14:30 


    Uma operação realizada por agentes da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), na manhã desta quarta-feira (19), apreendeu vários celulares durante revista na carceragem da cadeia de Carinhanha, no oeste da Bahia. A ação policial contou com o apoio do Grupo de Operações Especiais (GOE), equipe especializada da Guarda Civil Municipal (GCM). Durante revista foram apreendidos quatro aparelhos celulares, seis carregadores, uma máquina caseira de tatuagem, tinta, lâminas, tesouras, papel com modelos de tatuagens e material cortante. Vale destacar que no último dia 8 de junho, três presos fugiram da cadeia de Carinhanha. Na ocasião, foram recapturados os detentos Mateus Felipe Oliveira e Jardel Gomes Davi da Silva (Mica), de 27 anos. Alessandro Lélis Muniz, mais conhecido como “coroa”, segue foragido.

  • Guanambi: Enfermeiro do Hospital de Brumado é suspeito de participar de fraude de ingressos do Forró Du Vale

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    19/06/2019 - 00:00 


    Um enfermeiro que trabalha no Hospital Professor Magalhães Neto, em Brumado, é suspeito de participar da fraude de ingressos do Forró Du Vale, na cidade de Guanambi. As informações são do Achei Sudoeste. Segundo a publicação, a Polícia Civil já foi por diversas vezes tentar capturar o acusado no Hospital Municipal de Brumado, mas o mesmo ainda não foi localizado. Na última quinta-feira (13), a polícia realizou uma operação em Guanambi e prendeu diversos acusados. Mais de 200 ingressos falsos teriam sido vendidos, o que equivale a um prejuízo estimado em cerca de R$ 50 mil para a organização do evento. O golpe teria sido aplicado através do uso de dados pessoais e de cartões de crédito. Os fraudadores efetuavam a compra pela internet, imprimiam o ticket e resgatavam o ingresso no posto autorizado.

  • Bolsonaro vai autorizar trabalho aos domingos e feriados

    Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução
    Por Juliana Rodrigues 

    18/06/2019 - 23:00 


    Secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, espera incentivar a geração de emprego
    O governo Bolsonaro vai autorizar, em caráter permanente, ou regularizar o funcionamento de 78 setores da economia aos domingos e feriados. O número de setores com trabalho nesses períodos ainda pode mudar até a publicação da norma. As informações são do jornal Folha de São Paulo. De acordo com a publicação, com a medida, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, espera incentivar a geração de emprego. “Com mais dias de trabalho das empresas, mais pessoas serão contratadas. Esses trabalhadores terão suas folgas garantidas em outros dias da semana. Respeito à Constituição e à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”, escreveu Marinho em uma rede social. A portaria com a lista dos 78 setores deve ser publicada oficialmente nesta quarta-feira (19). Parte desses setores aguardam o aval do governo para continuarem funcionando aos domingos e feriados. Outros já operam nessas datas, sendo que alguns irregularmente, explicou o relator da medida provisória (MP) da liberdade econômica, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). A comissão formada por deputados e senadores para analisar essa medida provisória foi instalada nesta terça. A expectativa do relator é aprovar o texto no colegiado até 13 de julho. Depois, a proposta seguiria para o plenário da Câmara e do Senado.

  • Comissão no Senado convida Dallagnol a explicar troca de mensagens com Moro

    Foto: Geraldo Magela | Agência SenadoFoto: Geraldo Magela | Agência Senado
    Por Adelia Felix 

    18/06/2019 - 22:15 


    Requerimento foi apresentado pelo senador Angelo Coronel (PSD) para apurar a “suposta e indevida coordenação de esforços” na Operação Lava Jato
    A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (18), um requerimento de convite ao procurador federal Deltan Dallagnol para que ele preste esclarecimentos sobre as trocas de mensagens com o então juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante a Operação Lava Jato. O pedido foi apresentado assim que foram divulgadas as conversas dos dois por aplicativo de mensagens, em reportagem da agência de notícias The Intercept. As informações são da Agência Senado. O requerimento foi apresentado pelo senador Angelo Coronel (PSD) para apurar a “suposta e indevida coordenação de esforços” na Operação Lava Jato. Para Coronel, os envolvidos, por razões pessoais ou desconhecidas, parecem combinar entre si o andamento da Operação Lava Jato, estratégias de abordagem de investigados e o melhor momento para o desencadeamento de fases. De acordo com o senador, o teor da troca de mensagens indica desvirtuamento das funções do procurador. E indicam que o então juiz Moro extrapolou funções e desrespeitou deveres da magistratura. Moro, hoje ministro, foi o juiz responsável por julgar réus que foram alvo da operação, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso.

  • Câmara cria comissão especial para analisar reforma tributária

    Foto: Reprodução | Agência BrasilFoto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Adelia Felix 

    18/06/2019 - 22:10 


    A proposta acaba com três tributos federais – IPI, PIS e Cofins
    O ato do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), que determina a criação de comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19, que estabelece uma reforma tributária, foi lido, nesta segunda-feira (17), em Plenário, pela deputada Geovania de Sá (PSDB-SC). As informações são da Agência Câmara. De autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), a proposta acaba com três tributos federais – IPI, PIS e Cofins. Extingue também o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal. Todos eles incidem sobre o consumo. No lugar, é criado o IBS - Imposto sobre Operações com Bens e Serviços, de competência de municípios, estados e União, além de um outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal. O tempo de transição previsto é de dez anos. O texto foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em 22 de maio. A comissão especial será composta por 34 titulares e 34 suplentes. Agora, cabe aos líderes a indicação dos integrantes para a instalação do colegiado.

  • Senado rejeita decretos das armas, principal bandeira de governo Bolsonaro

    Foto: Reprodução | ReutersFoto: Reprodução | Reuters
    Por Gabriel Nascimento 

    18/06/2019 - 22:00 


    Proposta foi derrotada por 47 votos a 28 e segue agora para apreciação da Câmara dos Deputados
    O Senado Federal derrubou nesta terça-feira (18) os decretos do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que flexibilizava o porte e a posse de armas no Brasil. A proposta foi derrotada por 47 votos a 28 e segue agora para apreciação na Câmara dos Deputados. A medida continua valendo até que a Casa vote. O tema deverá tramitar em regime de urgência, indo direto para o plenário. Não há, porém, prazo para a votação. Se o texto também for derrotado pelos deputados, o governo cogita recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) por entender que o PDL (projeto de decreto legislativo), votado nesta terça para sustar os decretos, é inconstitucional por interferir no mérito da norma editada pelo Executivo. A validade do decreto é questionada em três ações que serão analisadas no Supremo no próximo dia 26. O decreto das armas foi editado por Bolsonaro em 7 de maio. Sob pressão do Legislativo e do Judiciário, o presidente recuou 15 dias depois e fez alterações no texto. A segunda versão da medida proibiu que cidadãos comuns portem armas de fogo como fuzis, espingardas e carabinas, permissão que havia sido criticada por especialistas em segurança pública.

  • Vaza Jato: Moro foi contra investigar FHC, considerado 'alguém importante'

    Foto: Wilson Dias | Agência BrasilFoto: Wilson Dias | Agência Brasil
    Por Alexandre Galvão 

    18/06/2019 - 21:00 


    Ex-presidente foi citado na operação pelo menos nove vezes
    Um trecho do chat privado entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, revela que o ex-juiz discordou de investigações sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na operação porque, nas palavras dele, não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13 de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o tucano. As informações foram divulgadas pelo The Intercept, nesta terça-feira (18). Segundo a reportagem, naquele dia, Moro chamou Dallagnol em um chat privado no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o MPF] passar recado de imparcialidade”. FHC foi citado na operação pelo menos nove vezes. Caso fossem investigados e comprovados, nem todos os possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente estariam prescritos. Na ocasião, a Lava Jato era alvo de uma série de críticas, sobretudo de petistas e outros grupos de esquerda, que a acusavam de ser seletiva e de poupar políticos do PSDB. Meses antes, os ataques ficaram mais inflamados após o então juiz Moro aparecer sorrindo em um evento público ao lado do deputado federal Aécio Neves (PSDB) e Michel Temer (PMDB), apesar das acusações pendentes de corrupção contra ambos.

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