SEI projeta crescimento de 1,8% da economia baiana para 2019
Para analisar os resultados da atividade econômica no Brasil e Bahia em 2018 e avaliar perspectivas para 2019, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) realizou uma Reunião de Conjuntura Econômica na sede da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), em Salvador, nesta quarta-feira (20). O evento reuniu especialistas da superintendência e da Seplan com o objetivo de investigar as atividades econômicas no país e alguns dos indicadores socioeconômicos, além de fazer uma análise mais detalhada da conjuntura.
“As primeiras estimativas relacionadas ao desempenho econômico da Bahia apontam para um crescimento que novamente deverá acompanhar a tendência do PIB brasileiro”, afirmou o diretor de Indicadores e estatística da SEI, Gustavo Pessoti. Ele acrescentou que a primeira projeção realizada pela SEI é de um crescimento de 1,8% para a economia baiana em 2019.
Para o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, o crescimento da economia baiana será maior do que o apresentado em 2018, que foi de 1,1%, devido, principalmente, à ação indutora do Estado como promotor do desenvolvimento. “A ampliação da infraestrutura, com obras importantes de mobilidade urbana, a construção de novas unidades hospitalares, escolas, estradas, e o apoio aos diversos setores, a exemplo da agricultura familiar, são fatores que vão contribuir com a elevação da nossa economia”, destacou.
O evento reuniu especialistas da SEI e da Seplan para investigar as atividades econômicas no país
(Foto: Ascom/Seplan)
O especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental Luiz Mário Vieira ressaltou o cenário que vem contribuindo para o crescimento da economia. “Já registramos uma recuperação no setor de serviços, demonstrado pelo aumento da demanda por crédito e também pela recuperação da confiança do consumidor”, avaliou Vieira. Outro ponto destacado pelo especialista é a taxa de inflação controlada em 3,89% nos últimos 12 meses, assim como a projeção do Banco Central e do mercado financeiro para a permanência desta taxa pelo menos em 2019.
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