segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Luto por Heleusa Câmara: Município decreta luto de três dias pelo falecimento da educadora

Faleceu na noite deste domingo (6), no Hospital São Vicente, a professora e escritora Heleusa Figueira Câmara. Era filha do saudoso casal, Ubaldino Gusmão Figueira e da professora Maria Stella Moraes Figueira. Publicou livros e escreveu artigos em revistas científicas. Participação em eventos nacionais e internacionais como expositora de pesquisas: SBPC, PROLER, INTERCOM, IAMCR. Membro do Conselho Consultivo da Revista Verve, do Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP. Membro da Comissão Técnica de análise de obras de literatura, periódicos, e obras de referência do Programa Nacional Biblioteca da Escola / PNBE do MEC (2003).

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“O falecimento de Heleusa representa grande prejuízo para a cidade de Vitória da Conquista, pela extraordinária figura humana que foi e pelo talento e dedicação a cultura e educação. Difundiu conhecimento e vibrava em facilitar o aprendizado a todos, inclusive para encarcerados”, disse o prefeito Herzem Gusmão (MDB), a nossa reportagem. O prefeito assegurou a nossa reportagem que decretará luto oficial por três dias. Sempre foi muito atenciosa com a família e recentemente, por telefone, manifestou a sua a sua alegria pela beleza da árvore de Natal. “Minha família foi visitar o Cristo de Mário Cravo e todos voltaram maravilhados. Hoje irão ver o por do sol de lá”, mensagem que Heleusa deixou pelo celular. Segundo o Blog da Resenha Geral, o corpo será velado no templo da 2ª Igreja Batista, localizada na Av. LAuro de Freitas. O local e horário do sepultamento ainda não foram divulgados. 

 

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Leia a Nota de Pesar da PMVC:

A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento da professora Heleusa Figueira Câmara, aos 74 anos, ocorrido no Hospital São Vicente de Paulo, na noite deste domingo (06).

Nascida em Vitória da Conquista em 14 de maio de 1944, era filha do médico Ubaldino Gusmão Figueira e da professora Maria Stella Moraes Figueira, é de formação religiosa protestante (batista). Casou-se em 1963, com o engenheiro civil Almir Querino Câmara e após o nascimento de seus filhos Diana, Mônica, Danilo e Verônica, voltou aos estudos. Em 1974 prestou vestibular para o Curso de Letras, na Faculdade de Formação de Professores de Vitória da Conquista, tendo concluído a licenciatura na Fundação Educacional do Nordeste Mineiro. Em 1981, tornou-se professora da UESB. Especialista em Língua Portuguesa – Redação PUC/MG (1983); Mestre em Ciências Sociais pela PUC/SP (1999); Doutora em Ciências Políticas PUC/SP (2005). Na Uesb chegou a ser Vice-Reitora.

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No município de Vitória da Conquista exerceu as seguintes funções administrativas: Diretora do Educandário Juvêncio Terra; Conselheira Titular do Conselho Municipal de Educação (1992 a 1995); Secretária Municipal de Educação e Cultura (1997 a 2000). Atuação em instituições culturais em Vitória da Conquista: Presidente da Academia Conquistense de Letras (1986 a 1990); 2ª Vice-Presidente do Conselho Regional de Cultura do Sudoeste da Bahia – COREC (1993); Diretora do Museu Regional de Vitória da Conquista – Casa Henriqueta Prates (1995 a 1996). Atuação em instituições sociais em Vitória da Conquista: Presidente do Conselho da Comunidade da Comarca de Vitória da Conquista (1989 a 1996); Coordenadora da Campanha Natal “Para Todos” (dez 1990). Pesquisadora de Práticas Discursivas; produção textual em presídios; escrita autobiográfica e iniciação aos Estudos Literários. Membro do Conselho Consultivo da Revista Verve, do Núcleo de Sociabilidade Libertária da PUC/SP, Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências Sociais PUC/SP. Membro do Conselho da Comunidade para Assuntos Penais.

Publicou livros, além de artigos em revistas científicas e capítulos de livros. Participação em eventos nacionais e internacionais como expositora de pesquisas: SBPC, PROLER, INTERCOM, IAMCR. Membro do Conselho Consultivo da Revista Verve, do Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC/SP. Membro da Comissão Técnica de análise de obras de literatura, periódicos, e obras de referência do Programa Nacional Biblioteca da Escola / PNBE do MEC (2003).

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Sempre gostou de ler, e sua infância caracterizou-se por um viver mergulhado na fantasia dada a avidez pelas histórias de Andersen, Grimm e Monteiro Lobato. Adolescente tímida, voltou-se à leitura precoce de autores canônicos: Dickens, Balzac, Zola, Dostoiewski e Wilde. Em 1982 publicaMulheres acorrentadas, livro de contos, prefaciado por Afrânio Coutinho. Em 1991 publica “Quarenta Graus de Outono”, romance, com apresentação de Antônio Carlos Villaça, posfácio de Carlos Nejar, ilustrações de Calasans Neto e lançamento na Fundação Casa de Ruy Barbosa, RJ. Em 1992 recebe o Prêmio Djalma Gomes com o livro “40º Graus de Outono” que obteve o 1º lugar no Concurso Nacional de Literatura da Academia de Letras de Feira de Santana. Em 1986 é encenada sua peça teatral “Cartas na mesa“, sob a direção de Gildásio Leite. Em 1990 é encenada sua peça teatral infantil “Fantasia serrana“, musical dirigido por Gildásio Leite e promovido pelo Conservatório de Música de Vitória da Conquista. De 1997 a 2000 esteve como Secretária Municipal de Educação e Cultura de Vitória da Conquista. Em 2000 obtêm o 1º lugar nas dissertações de Mestrado da PUC/SP defendidas em 1999, tendo como prêmio a publicação do livroAlém dos Muros e das Grades; discursos prisionaisem 2001. Em 2006 recebeu aMedalha da Ordem do Mérito do Livro, da Leitura e da Biblioteca,conferida pela Fundação Biblioteca Nacional. Membro Titular do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

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Coordenadora do Comitê Proler/UESB de Vitória da Conquista, parte integrante do Programa Nacional de Incentivo à Leitura da Fundação Biblioteca Nacional à partir de 1992 até o momento atual. Há anos organizava e coordenava os Encontros de Leitura do Comitê Proler/UESB de Vitória da Conquista, Coordenação do Núcleo Letras de Vida, escritas de si que incentiva a escrita criativa e literária em presídios, e junto a trabalhadores rurais, e prestadores de serviços informais como pedreiros, pintores, garis e autodidatas. Atuava principalmente na investigação de materialidades discursivas ligadas aos seguintes temas: escrita popular, reverberações da mídia, leitura e interpretação, memória, identidade e educação prisional. Uma das mulheres mais belas e cultas da História de Vitória da Conquista.

Como Coordenadora do Proler/UESB de Vitória da Conquista, teveimportante participação no Governo Municipal.

O corpo será velado na Segunda Igreja Batista de Vitória da Conquista, localizada na Av. Lauro de Freitas, 185, centro.

Neste momento de dor, a Administração Municipal e o prefeito Herzem Gusmão se solidarizam com os familiares e amigos. Foi decretado luto oficial de três dias no município.

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