quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Mais de 1.500 garrafas de whisky roubadas foram apreendidas na BR-116

Presos durante ação da PRF em Vitória da Conquista — Foto: PRF/ DivulgaçãoA Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma carreta com 1.656 garrafas de whisky roubadas na BR-116, trecho de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, na tarde de terça-feira (13). Três pessoas foram presas em flagrante. O material, segundo a PRF, era levado por um grupo de cinco homens. Três estavam em um carro e outros dois na carreta. Houve troca de tiros entre os policiais e o grupo de criminosos, mas ninguém ficou ferido, e os dois suspeitos que estavam no carreta conseguiram fugir. Os outros três foram capturados e levados para a Delegacia da Polícia Federal na região. Conforme a PRF, o material foi roubado de um outro caminhão, em Minas Gerais, e era levado para Recife, onde o grupo ia vender as bebidas. Os documentos da carreta apreendida com os whiskys estão em nome do motorista do carro de passeio que acompanhava o transporte da carga roubada. Todo material apreendido deve voltar para Minas Gerais. A ação contou com auxílio de equipes da CIPE, Companhias da Polícia Militar e da Polícia Civil de Vitória da Conquista.Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Suspeitos de matar analista do MPF e colocar fogo no corpo da vítima são presos

Homens foram levados para o DHPP, em Salvador, após terem a prisão preventiva decretada — Foto: Rafael Teles/ G1

O cantor Israel Mello de Santana e o operador de telemarketing Gabriel de Araújo Rodrigues, ambos de 23 anos, suspeitos de matar o analista técnico do Ministério Público Federal (MPF), Wallace Souza Duarte de Oliveira, em Salvador, foram presos novamente, nesta semana, em Salvador, após terem a preventiva decretada. Os dois chegaram a ser presos seis meses após o assassinato da vítima, que tinha 40 anos, e foi morta em 2016. Conforme a polícia, Wallace foi asfixiado e teve o corpo queimado. Segundo informações da polícia, Israel Mello foi encontrado na segunda (12), na cidade de Nazaré, no recôncavo baiano, por uma equipe do Departamento de Polícia do Interior (Depin). Já Gabriel Rodrigues, que era namorado da vítima, foi preso no bairro de Pirajá, em Salvador, na terça-feira (13), por policiais da 2ª Delegacia de Homicídios. Os dois estão no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil informou que em 2016, Gabriel marcou um encontro com Wallace Souza, no bairro Granjas Rurais, onde ele e Israel torturaram o analista até conseguirem as senhas do cartão da vítima e fazer compras. A dupla asfixiou o rapaz até a morte e depois colocou fogo no corpo para esconder o crime.Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Carro de vereador de Senhor do Bonfim é incendiado na zona rural da cidade; FOTO


Um carro que pertence ao vereador Carlos de Tijuaçu (PRB-BA) foi incendiado na zona rural de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia. A informação foi confirmada pelo 6º batalhão da Polícia Militar (PM) da cidade nesta quarta-feira (14). Conforme a PM, o carro foi encontrado em chamas na comunidade de Tijuaçu, na manhã de terça-feira (13). Não há informações sobre a autoria do caso, nem registro de feridos. O Corpo de Bombeiros da cidade foi até o local para apagar as chamas, que foi controlada ainda na manhã de terça. O G1 entrou em contato com o Gabinete de Carlos de Tijuaçu para pegar mais detalhes sobre o caso, mas ninguém atendeu as ligações. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Tenente que matou homem a tiros vai aguardar julgamento em liberdade

Foto: (Arquivo pessoal)

Um tenente da Polícia Militar, preso sob suspeita de matar um homem dentro do restaurante de um shopping de Alagoinhas, a 110 quilômetros de Salvador, em 2014, teve liberdade concedida após um pedido de relaxamento de prisão feito à Justiça. Ele estava detido para aguardar julgamento do caso. A determinação judicial com a soltura de Marcelo Andrade de Souza foi publicada na segunda-feira (12). Além da vítima, Hebert Menezes de Amorim Neto, de 33 anos, outras três pessoas ficaram feridas. Há cerca de um ano, o julgamento dele chegou a ser iniciado na cidade, mas foi adiado após a defesa alegar que havia recursos a serem julgados no processo. Desde então, não há nova data para uma nova sessão de júri. Ele aguardava o julgamento preso em um dos batalhões da Polícia Militar. O G1 entrou em contato com a PM para saber qual unidade, mas não obteve resposta. No documento publicado na segunda, a Justiça determina que Marcelo cumpra medidas cautelares, como recolhimento noturno a partir das 20h nos dias de folga, além de ser obrigado a comparecer a cada dois meses na sede da Justiça para explicar e informar as atividades feitas. A determinação prevê ainda a proibição de contato físico ou virtual, tanto de Marcelo quanto de alguém interposto por ele, com qualquer uma das vítimas ou familiares delas. Ele também fica proibido de se ausentar da comarca do domicílio por mais de cinco dias, sem autorização prévia da Justiça. A Justiça determinou ainda que, por ora, não há a necessidade de monitoração eletrônica, nem suspensão do exercício da função pública dele. O G1 também questionou à PM se ele vai voltar para as atividades de rua, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Caso Hebert Menezes de Amorim Neto, de 33 anos, foi morto a tiros por PM, dentro de shopping, em Alagoinhas — Foto: Arquivo pessoal Hebert Menezes de Amorim Neto, de 33 anos, foi morto a tiros por PM, dentro de shopping, em Alagoinhas — Foto: Arquivo pessoal Hebert Menezes de Amorim Neto, de 33 anos, foi morto a tiros por PM, dentro de shopping, em Alagoinhas — Foto: Arquivo pessoal O caso aconteceu no dia 12 de abril de 2014, em um restaurante que fica dentro do shopping de Alagoinhas. De acordo com a polícia, o crime foi cometido após Marcelo Andrade de Souza ir à mesa de um grupo de amigos, que comemorava o aniversário de uma jovem, e pegar um pedaço de carne sem autorização. Hebert Menezes de Amorim Neto, que estava na mesa, questionou a ação do policial – que não estava fardado. Foi quando o PM sacou a arma e disparou cerca de seis tiros. Outras pessoas que estavam no restaurante tentaram conter o tenente, que continuou atirando e acertou outras três vítimas. Hebert morreu na hora. Ele deixou 2 filhos, na época, com 4 meses e 6 anos. Marcelo foi preso e levado para o Batalhão de Choque da Polícia Militar em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Na época, ele chegou a ser ouvido pela Corregedoria da PM em Salvador, mas o conteúdo do depoimento não foi revelado. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Achado corpo de homem que sumiu após sair para pescar em Jaguaripe

Resultado de imagem para Achado corpo de homem que sumiu após sair para pescar em JaguaripeO corpo do pescador que sumiu depois de sair para pescar na praia de Jaguaripe, no recôncavo da Bahia, foi encontrado na manhã desta quarta-feira (14). A informação foi confirmada pela Delegacia da cidade. Conforme a delegacia, o corpo de Otávio Cardoso dos Santos, de 38 anos, foi localizado por volta das 11h, durante rondas da Marinha do Brasil, equipes da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), do Corpo de Bombeiros Militares da Bahia (CBMBA) e também por pescadores. O homem estava desaparecido desde segunda-feira (12), depois que saiu para pescar sozinho, em uma canoa, por volta das 7h30 daquele dia. Como ele não voltou para a casa, pescadores locais realizavam buscas pela região. Na terça-feira (13), a canoa havia sido achada, emborcada, na altura da Ilha Paraíso, que fica na cidade. Segundo a família de Otávio, o homem pesca desde pequeno. O caso é acompanhado pela delegacia de Jaguaripe.



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PM é baleado durante troca de tiros no bairro da Santa Cruz, em Salvador

Homem foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas foi liberado em seguida.  — Foto: Alan Oliveira/G1

Um policial militar foi baleado durante uma troca de tiros, no bairro da Santa Cruz, em Salvador. Conforme a Polícia Militar (PM), o caso ocorreu durante rondas da 40ª CIPM pela localidade conhecida como "Candomblé", por volta das 13h de terça-feira (13). Ainda segundo a polícia, durante a ronda, os policias foram recebidos por disparos de arma de fogo e, no revide, o agente acabou baleado. Ele foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas foi liberado em seguida. Ninguém foi preso. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o policial foi atingido de raspão por um tiro na perna e que o caso é acompanhado pela Delegacia de Nordeste de Amaralina. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Confira preços do 3º lote de ingressos para o Festival de Inverno Bahia 2019

Festival de Inverno Bahia será realizado entre os dias 23 e 25 de agosto, em Vitória da Conquista — Foto: Divulgação

Festival de Inverno Bahia será realizado entre os dias 23 e 25 de agosto, em Vitória da Conquista — Foto: Divulgação
 O Festival de Inverno Bahia 2019 teve virada de preços no domingo (11). Com a mudança, os ingressos, que custavam entre R$ 60 e R$ 384, passaram a custar entre R$68 e R$432. [Confira lista completa ao final da reportagem]
A festa será realizada entre os dias 23 e 25 de agosto (sexta, sábado e domingo), no Parque Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.
As atrações do palco principal são Dilsinho, Frejat, Marília Mendonça, O Grande Encontro (Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo), Iza, Ivete Sangalo, Léo Santana, Nando Reis, Wesley Safadão e Anitta.
Os ingressos podem ser adquiridos em pontos de vendas em Salvador e Vitória da Conquista (veja lista abaixo) ou pela internet e o pagamento pode ser feito em dinheiro, cartão de débito e/ou crédito (exceto HiperCard).
Uma das novidades da edição deste ano é que nos dias do evento serão aceitos cartões de crédito para consumo, mais uma facilidade para quem vai curtir a 15ª edição do evento.

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Criminosos invadem academia, roubam carro do dono e levam objetos de alunos

Estabelecimento fica na Rua Alcione Dias, na região do Vale dos Rios. Caso ocorreu nesta quarta-feira (14), por volta das 5h30. — Foto: Reprodução / TV BahiaUma academia do bairro do Vale dos Lagos, em Salvador, foi assaltada na manhã desta quarta-feira (14). Os criminosos roubaram o carro do dono do estabelecimento e objetos dos alunos. Não houve registro de feridos. A academia fica na Rua Alcione Dias, nas proximidades de um condomínio conhecido como Jardim das Limeiras e da Escola Municipal Porto Brandão. O caso ocorreu por volta das 5h30. Segundo informações dos populares, esta é a terceira vez que o estabelecimento é assaltado. Ainda não há informações sobre autoria do crime. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Jovem é preso suspeito de invadir escola e espancar ex-companheira

Resultado de imagem para Jovem é preso suspeito de invadir escola e espancar ex-companheira na região sudoeste da BahiaUm jovem de 20 anos foi preso suspeito de espancar a ex-companheira dentro da escola onde ela estudava, na cidade de Maetinga, na região sudoeste da Bahia. Conforme a Polícia Civil, a prisão do homem ocorreu em Presidente Jânio Quadro. Ainda segundo a polícia, Melkior Fernandes Andrade foi preso na segunda-feira (12), um mês após ele cometer o crime. Não há informações sobre o estado de saúde da vítima. A polícia disse ainda que o jovem tem outras passagens pela polícia, incluindo furto e violência doméstica contra a própria mãe. No entanto, não detalhou informações sobre esse crime, nem quando ocorreu. O homem foi encaminhado para a delegacia da cidade, onde permanece preso. O caso é acompanhado pela Polícia Civil. Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.



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Mano Véio & Mano Novo

manoveio manonovo

A popularidade dos irmãos radialistas: Mano Véio (Luiz Duarte Amorim, nascido em Sousa – PB) e Mano Novo (Expedito Duarte Amorim, nascido em Natal-RN) ultrapassam as fronteiras de São Paulo chegando a todo nordeste.

É um prazer registrar a história desses profissionais do rádio e  comunicadores na RitmoMelodia, quem me deu a honra da entrevista  foi Mano Novo que me recebeu no seu escritório e loja de CD que leva o nome da dupla e que colocar a venda os CDs das estrelas do Forró, do mais tradicional ao moderno. Quem gosta do melhor Forró e melhor Brega é só ir à rua Coronel Trancoso, 71 – Brás – São Paulo. Um Bairro que reuni muitos nordestinos e que faz lembrar, em proporções muito maiores, as grandes feiras tradicionais do Nordeste. Artistas populares e repentistas faziam nas ruas do Brás o primeiro palco para ganhar o sustento e divulgar o trabalho regional. Mano Novo deu um tempo nos seus afazeres e conversamos um pouco para  nos familiarizarmos. Em poucos minutos de conversa deu para entender o porquê da grande popularidade da dupla no meio artístico e saber do pensa sobre a causa nordestina e do forró. Os dois sempre tiveram êxitos nos programas que apresentaram, como divulgadores de novos Talentos do Forró e a velha Guarda Imortalizada pelos seus Trabalhos que são o referencial do Forró. A Entrevista foi uma aula de historia vivida com Forrozeiros e com os costumes do Nordeste. Os irmãos lançaram quatro Livros: Nas “Quebradas do Sertão”, “O Padre do Jumento”, “Arri Gordo Cheio de Graça”, “Senhor Zé da Paraíba”. E o mesmo tem um acervo em fitas, vídeo e material escrito sobre a Cultura e personalidades nordestinas respeitável.

Segue a entrevista exclusiva com Mano Novo para a www.ritmomelodia.mus.br , entrevistado por Antonio Carlos da Fonseca Barbosa  em fevereiro de 02.2002:

01) Ritmo Melodia: Mano Novo como iniciou o programa de rádio voltado para cultura e a música nordestina e a Dupla Mano Novo e Mano Véio?

Mano Novo: É uma historia grandiosa e interessante, mesmo porque meu irmão o Amorim Filho conhecido como Mano Véio, espontaneamente eu que dei esse titulo a ele no ar, primeiro pela nossa real irmandade, porque somos irmãos de sangue e segundo até pelo costume no Nordeste entre as famílias. A moçada no sertão sempre frisa, oi “Mano Véio”, oi “Mano Novo”. Foi daí que nasceu a dupla: Mano Véio & Mano Novo no Rádio. Mas antes de nascer à dupla, tem a historia preliminar do Amorim FilhoMano Véio que desde pequeno se tornou radialista, começou em Natal no Rio Grande do Norte e depois foi para Paraíba em Cajazeiras e de lá para São Paulo. Trabalhou como setorista nos aeroportos de Congonhas e depois de Cumbica. Ele era setorista dava apenas informações formais, mas o sonho dele sempre foi colocar um programa de Forró no Ar, mesmo porque desde Natalquando ele começou em Rádio, sintonizava muito bem a Rádio Bandeirantes AM lá em Natal. Aquela paixão pelo Rádio que foi prematura o fez vim para São Paulo e trabalhar em várias Rádios como: Rádio Piratininga, Globo Excelsior e na própria Bandeirantes se destacando mais como setorista, como repórter dos Aeroportos. E em uma das suas  facetas, ele dando uma informação mais formal, o próprio apresentador do Programa “Pulo do Gato” na época: José Paulo de Andrade, ele fez uma brincadeira com meu irmão o chamando de baiano e tudo. O mesmo estava de bem com a vida nesse dia foi a partir daí que o Amorim aproveitou a deixa e começou apresentar a literatura de Cordel dentro das informações do Aeroporto. A partir daí nasceu a chama de quem sabe um dia ele apresentar um projeto para a Bandeirantes para joga o Forró em uma Rádio “quatrocentona” e tradicional como ainda é a Bandeirantes AM. Numa certa feita conversando com José Paulo de Andrade que era e é diretor de Jornalismo. O Zé Pauloprometeu um programa. Na época a Bandeirantes pegou a Rádio São Paulo como Concessionária e aproveitou a oportunidade para pedi um piloto de FORRÓ para o meu irmão e pediu que aguardasse. E quando estreou a Rádio São Paulo em 1983. E concomitante a tudo isso nasceu o projeto de Forró na Rádio, ai veio à promessa se nós fizéssemos sucesso na Rádio São Paulo, eles transferiam o Programa para Rádio Bandeirantes. Não deu outra, graça a Deus, seis meses depois o programa teve um retorno muito grande de audiência e formos transferidos. Com o Programa chamado: “Nas Quebradas do Sertão” que era um nome muito radical, muito forte, mas muito bem aproveitado e a parti daí ficamos quase dez anos na Bandeirantes AM.

É uma história muito longa e muito interessante com conhecimento da causa nordestina. Eu vim para São Paulo nesse meio tempo, eu era formado como Geólogo. Trabalhei na Universidade de São Paulo. Mas na época que ele ganhou o Programa e me convidou para ser o produtor dele. Foi quando eu deixei a Universidade e passei a ser o produtor dele. E Nasceu a dupla Mano Véio & Mano Novo que hoje é uma marca registrada, é uma Entidade. Graças a Deus até hoje tem dado muito certo. E continuamos nessa campanha progressiva para com a cultura popular nordestina. Nós preservamos muito isso, mesmo porque temos um trabalho de pesquisar muito grande. Sempre estamos envolvidos com as raízes nordestinas, com os costumes e o folclore, enfim a questão nordeste com conhecimento de Causa. E difundimos isso através da música, da culinária, do folclore e colocamos em prática. E depois nasceram vários outros projetos, fizemos muitos shows em São Paulo e realizamos muitas atividades culturais em praça pública, teatro. A rádio Bandeirantes era musical e jornalística ao mesmo tempo. E foi se transformando em Rádio Jornalística, foi quando a Band FM nos convocou para fazer o mesmo projeto mais com uma linguagem mais jovial de AM só que na FM. Com algumas ressalvas estamos a seis anos transmitindo o FORRÓ DA BAND FM que é primeiro lugar de audiência. E que tem dado uma repercussão muito grande e um retorno muito satisfatório.

02)RM: Vocês lançaram alguns livros paralela à carreira de Radialistas. Comente sobre essas obras?

Mano Novo: Em conseqüência do nosso trabalho de pesquisa, haja vista o manancial que nos temos guardado a sete chaves. Foram horas e horas gravadas, são dez anos. É como se nos tivéssemos re-descobrindo o nordeste. A cada ano eu ia para o Sertão ficava trinta a quarenta dias em busca de repentistas, de artistas populares, pesquisando a religião, o comportamento do sertanejo de uma forma geral e a música. E nasceu aquela vontade espontânea sem pretensão nenhuma, mas com o objetivo de pelo menos resgatar e deixar alguma coisa escrita. Então escrevemos quatro livros. O primeiro foi “Nas Quebradas do Sertão”, um livro muito preliminar, com uma linguagem muito fácil, porque era dirigida a um povo que não é acostumado a ler e que é o nosso público ouvinte. E de uma forma geral o brasileiro não tem esse habito. Mas conseguimos e foi uma faceta muito interessante ter lançado esse livro. Era um apanhado, porque para escrever sobre tudo do nordeste, seria uma bíblia. Mas o que achamos mais importante registramos na escrita. O segundo livro fizemos uma homenagem em vida para o grande escritor e político: José Cavalcante. Que foi prefeito de Patos – PB e que morava em João Pessoa. E achamos muito interessante a literatura dele. Era um piadista, humorista ao mesmo tempo. No qual intitulamos o livro como: Sr. Zé da Paraíba. Como ele era realmente conhecido na época na região que vivia lá em Patos. O terceiro livro nós focamos a questão de um jornalista do Rio Grande do NorteCélcio da Silveira um bonachão por excelência, mas de um conhecimento muito farto da terra em que ele viveu na região do Açu no Rio Grande do Norte. Ele deu e dá uma contribuição muito grande, mora hoje em Natal. E pelo fato de ser Bonachão, Gordo, um “Bom Vivant”, intitulamos o livro de: “Arri Gordo Cheio de Graça”. Que também teve uma repercussão maravilhosa. E o último livro aproveitamos um personagem em vida que reside em Mecejana – CE. Que é o padre Antonio Vieira, nosso contemporâneo e não o padre Antonio Vieira do século passado. Ele é o maior defensor do Jumento, escreveu grandes obras sobre o Jumento. Um Grande estudioso da questão Asinina. Essa questão do Jegue, ele defende o animal de uma forma muito categórica, ele fundou o Clube Mundial do Jumento. Isso nos impressionou muito e relatamos em livros as coisas que escreveu sobre sua vida política e em defesa desse animal. É um livro volumoso e que deu bom resultado. Intitulamos o livro de: “O Padre do Jumento”. Temos outros projetos para lançar, o nosso problema maior é tempo.Temos projeto em pauta como a Questão dos repentistas, as modalidades do Repente, coisa que já foram escritas, mas a gente pretende dar uma cara nova para um público que nós temos que é um público de Rádio. Dar acesso a essa gente que admira e que espera que alguma coisa favoreça para que eles sempre tenham o que enaltecer e relembrar a vida no Sertão.

03)RM: Mano Novo, a cultura nordestina é reconhecida pelo seu valor?

 

Mano Novo: Essa é uma pergunta difícil de ser respondida. Mesmo porque o Brasil é uma nação, mas se você perceber o nordeste é uma nação também. O grande repentista: Ivanildo Vila Nova/Bráulio Tavares, questionou isso em: “Se o Brasil for dividido e o Nordeste ficar independente”. Eu particularmente sou contra isso, porque na geografia da amizade não existe fronteira. Falamos a mesma língua e temos os mesmo direitos. Agora claro, por questões políticas e geográficas, o Nordeste é uma outra nação; queira ou não queira. Tendo em vista tudo isso que relatei para você, comentando os costumes, das características do sertanejo, da cicatriz que carregamos. O nosso sofrimento é por natureza, não porque a cidade é grande, mas é porque faltou a chuva, mesmo. Lá vemos tudo que nasce, coisa que não vemos na grande cidade. Não só no nordeste, mas também no interior de São Paulo, você está vendo isso. Eu falo da gente sertaneja e do interior que é uma outra nação. O preconceito não é com o nordestino. Eu e meu irmão que moramos em São Paulo, essa palavra é proibida dentro do nosso contexto. Nunca fizemos apologia disso, eu acho que todos têm o direito de trabalhar. A mensagem deve ser bem empregada, estamos a quase vinte anos em São Paulo, no microfone, a nossa grife é o microfone. Temos o poder da mensagem, de podermos estar falando para milhares de pessoas. Essa questão de resistência à cultura nordestina é muito subjetiva, vai da cabeça de cada um. Devemos brigar para ser verdadeiramente brasileiros sem dependência de consumir o que vem de outros países, devemos colocar isso em pauta e não o nordestino como ser humano. Por excelência, a criatividade nordestino, eu acho que é maior, queremos mostrar que o sertão é viável. Como diz o padre Antonio Vieira “O Sertão é como uma lepra, todos têm medo”. Mas quem é da “Terrinha”, quer viver nessa “lepra” eternamente. O sertão pode até ser feio, mas ao mesmo tempo é lindo, entenda quem quiser.

04) RM: Mano Novo, como surgiu o Selo, Mano Véio e Mano Novo?

Mano Novo: Como eu lhe falei, somos comunicadores e a nossa grife é o microfone. E nosso compromisso é cada dia mais descobrir valores, temos fontes que colabora com a gente. Nós nos transformamos em uma ponte de São Paulo “Nordeste” São Paulo. É claro que uns se destacam e outros não. Em conseqüência dos nossos trabalhos voltados para música, abrimos um selo exclusivamente de Forró e música nordestina de uma forma geral, tem Poesia, Repentista, Coco de embolada, o Brega. Porque o nordestino não vive sem a música brega, mais brega mesmo. Aquela que é pra lá de romântica. E em conseqüência disso criamos o Selo: Mano Véio & Mano Novo. E lançamos cantores como: Washington Brasileiro. Frank Aguiar é nosso afilhado musical desde inicio da carreira dele em São Paulo. Ele já vinha batalhando, mas encontrou uma força legal, através do Mano Véio & Mano Novo. E o um outro bom exemplo foi o Tiririca. Tem muitas bandas que não são do nosso selo, mas que tem a nossa mão. Porque o nosso Selo é muito “pequenino”. E não tem muita historia para contar. Porque para você administrar um selo é muito difícil. Já administramos uma loja e programas de rádio. Então precisaríamos de uma equipe muito grande e uma mão de obra extraordinária, por isso não temos um catalogo muito grande.

 

05 )RM: Mano Novo, como foi seu contato com o rei do baião Luiz Gonzaga?

Mano Novo: Como eu lhe falei, com minhas andanças pelo nordeste em um trabalho de dez anos, com mais de mil horas gravadas. O Luiz Gonzaga foi um capitulo a parte, foi um encontro emocionante, ele já tinha vindo a nosso programa e me tornei um amigo. Não só o Gonzagão como o próprio Câmara Cascudo, que para mim também foi uma emoção maravilhosa, tive a felicidade de conhecê-lo e entrevistá-lo. O pai do folclore brasileiro. E um momento muito oportuno que eu tive na vida, foi proporcionar o encontro de Patativa do Assaré com Luiz Gonzaga. Os dois juntos e eu no meio gravando, para mim foi o máximo, o clímax de todo esse tempo de trabalho pesquisando a cultura nordestina. E foi na fazenda Vovó Januário, na época que Gonzagão tinha um Posto de gasolina em Exu – PE. Ele mandou preparar um almoço pra gente, eu não tinha nem palavra para perguntar nada, simplesmente levei o gravador para perto deles e deixei os dois conversando de forma espontânea. O Gonzagão foi uma figura muito discutida, o achavam muito chato, um “nego chato”. Mas naquele dia ele estava de bem com a vida e gostou da nossa presença. A parti daí, rapaz, tudo que se possa imaginar em nível cultural. Esse registro estar guardado a sete chaves e algumas vezes mostrei em alguns programas nas rádios: Bandeirantes, Imprensa e Atual. E pretendo mostrar tudo aquilo que gravei desse encontro fabuloso. Os dois discutindo a questão do Hino Nacional, da música “Triste Partida”, que foi uma das músicas que o Gonzagão gostava de cantar e que o mais emocionava. Como essa música chegou até Gonzagão, uma obra de Antonio Gonçalves da Silva (Patativa do Assaré) que ainda vivi na Serra de Santana no Ceará com seus noventa e dois anos de idade.

06) RM: Como foi a sua visita a casa do Patativa do Assaré (Antonio Gonçalves da Silva)?

 

Mano Novo: Eu tive o prazer de ficar uma semana na casa do Patativa, com o gravador ligado só com a pretensão de gravar tudo que vinha da mente dele, primeiro por que ele é analfabeto e tudo que vinha da mente dele, eu gravava. Desde coisas satíricas a profana. Somente passando uma semana dentro de uma rede, dentro de uma rede mesmo.Conversando com o poeta Patativa, tive a oportunidade de registrar coisas FANTÁSTICAS e EMOCIONANTES. Que não mostrei ainda em Rádio, mas pretendo fazer um projeto para enaltecer tudo isso.

07) RM: Mano Novo, cite outros Forrozeiros que como Luiz Gonzaga, contribuíram para popularização do Forró?

Mano Novo: Gonzagão é um capitulo muito extenso, a gente para falar dele carece de dez, vinte fitas, porque é uma história muito interessante e envolvente, ele é um mito, foi o que mais contribuiu para música nordestina. E paralelo a ele outros Sanfoneiros deram importante contribuições como o saudoso Abdias, um dos maiores oito baixo que o Brasil já teve e que por excelência era diretor de uma grande Gravadora e foi o responsável pela descoberta de Marinês, Coronel Ludugero, quem não lembra as piadas e pilherias, que foi outro mito. Depois dele não nasceu outro, tentam imita-lo, mas até hoje nunca ninguém chegou a resgata com tanta seriedade o trabalho do Coronel, que nos deixou em 1970. O João do Pife, Trio Nordestino, Luiz Vanderlei foram outras descoberta de Abdias. Você ver que todos tinham características diferentes e ele conseguia reunir isso em um único LP. Todos eles continuam presentes no coração do nordestino. Quando a gente roda uma música do Ari Lobo na atualidade, mesmo com esse “Forró Moderno” de Bandas e Tecladistas. Ou mesmo tocando uma música da Marinês como exemplo: “Nordeste Valente” com sua interpretação maravilhosa dela. Em poucos minutos você vai rebuscar memórias e memórias dessa gente que foi Vaqueiro, que hoje em dia trabalha como zelador em São Paulo ou a mulher sertaneja que hoje estar trabalhando em casa de família. Você mexe com a sensibilidade e com a ferida da saudade. Palavra só usa por nós brasileiros, como diz um Repentista: “Saudade é um parafuso, que na rosca quando cai. Só entra se for torcendo bem, porque batendo não vai. Mas quando enferruja dentro nem destorcendo não sai.” É uma doutrina, graça a deus que eu tive contatos com muitos artistas, outros que posso citar são :Jacinto Silva que faleceu há pouco tempo. Sebastião do Rojão que decantou o “último pau de Arará”Eleno dos Oito Baixos é preciso valorizar a concertina, a questão dos Oito Baixos, do “Pé de Bode” que estar sendo dizimada, que logo, logo ninguém vai ouvir mais um tocador de Oito Baixos, com esse turbilhão de coisas que aparecem e confundir, mas quem é da terrinha sabe ouvia a música desses artistas que estão na memória da nossa gente e na nossa loja temos uma sessão especialmente para quem quer matar a saudade de antigamente.
08) RM: Mano Novo, como você vê o “Forró Universitário” como mais uma vertente do Forró?

Mano Novo: Forró é bom de dançar de qualquer jeito. Quer seja no “Forró Universitário” , no “Forró Moderno” ou qualquer outra história que aparecer. Porque graças a Deus como a gente tem frisado todos os dias no microfone, o Forró não é moda. O Forró é história, são cem anos e cem anos não é brincadeira. O Forró não nasceu ontem. Então que venha o “Forró Universitário”, só muda os personagens, mas a batida é a mesma que é o Forró Pé de Serra. E graças a Deus que é o “Forró Universitário”, porque estar atingido Universidades e estar chegando a outras cabeças, porque não!?A pesar que são guetos sociais, que são coisas impossíveis de burilar. Quem é rico é rico, quem é pobre é pobre. Eles jamais vão consumir o Sebastião do Rojão ou entender a mensagem da Marinês. Eles vão entender a mensagem do “cantorzinho”, “bonitinho”, universitário que aprendeu a tocar zabumba, mas que não tem nenhuma autoridade de estar defendendo a questão do Jackson do Pandeiro,do Luiz Gonzaga. Eles podem provocar curiosidade, até ai a gente respeita. Tem uns mais ousados que querem ultrapassar barreiras sem conhecimento de causa. Se você pega um desses e pede para descascar a Vida de um rei do Baião, Jackson do Pandeiro ou Marinês, não tem o que falar. Eles não sabem, mas graças a Deus, eles tentam imitar as batidas de uma zabumba, de um triangulo e falando coisas como “bichim” e “arretado”. Não tenho nada contra a nenhuma transformação que o Forró possa ter, com tanto que seja o Forró. Agora desmistificá-lo , fazendo junção com o Reggae, Forró com não sei o que, a não, isso ai já é modismo. A questão das roupas é uma questão social. Quem é filho de “papai” não que vestir um vestido de chita, né verdade. Eu não parei para pensar, eu acho quem tem que determinar isso é o tempo. Eu só gostaria de fazer um apelo para as gravadoras darem o mesmo direito do “Forró Universitário” ao Sanfoneiro Pé de Serra, que sonha um dia ter um CD gravado e bem divulgado, isso que a gente lastima. Que os direitos sejam iguais e espero que o forró seja tocado em qualquer ambiente, não importa a forma de dançar, de vestir. Porque o Forró foi um ritmo muito descriminado e que hoje muita gente está ficando rica, que são os famosos “caroneiros”.

09) RM: Mano Novo, eu gostaria que você comentasse a importância de Pedro Sertanejo(pai de Osvaldinho do Acordeon) para Divulgação do Forró em São Paulo?

Mano Novo: Pedro Sertanejo, é um capitulo muito especial. A importância dele em São Paulo é maior do que a do Gonzagão. Porque foi o Pedro Sertanejo que trouxe o Forró para São Paulo. Ele foi um precursor de tudo que existe sobre Forró em São Paulo. Hoje existem trezentas e sessenta e cinco casas de Forró, você tem condições de dançar numa Casa de Forró por dia. Ele foi pouco divulgado, foi massacrado por divulgar o Forró, ele abriu a primeira Casa. Quantas vezes o Pedro Sertanejo foi preso, porque tocava Forró em São Paulo. Hoje o Forró está nos Grandes Salões. Seus seguidores também eram castigados, como o Castanheiro que era zabumbeiro do Pedro Sertanejo, tem muitas histórias para contar, é uma figura maravilhosa que conhece a fundo a historia de Pedro Sertanejo. Ele foi o pioneiro de tudo isso. Deixou historias fantásticas bem gravadas, sucessos maravilhosos. E que carece que a gente esteja sempre enaltecendo o nome desse grande artista que carregou tantos anos a Sanfona no Peito e por isso foi tão massacrado. É bom registrar isso e que Pedro Sertanejo seja Feliz onde estiver. 

Contatos:  manoveioemanonovo@ig.com.br


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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Conquista: Ladrão rouba celular no terminal de ônibus, tenta fugir da polícia e se dá mal

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    A guarnição da Vitória 77ª Companhia de Polícia foi solicitada por uma pessoa na noite de ontem (terça-feira) que informou um roubo ocorrido nas imediações do terminal de ônibus da Avenida Lauro de Freitas

    Após colher as informações com a vítima foi que a polícia reconheceu o ‘gatuno’,  transitando pelas proximidades do local do roubo, mais precisamente ao fundo de uma Padaria na Praça Vitor Brito, momento em que foi dada voz de prisão ao criminoso. Resistindo à prisão suspeito fugiu correndo, porém após alguns segundos os policiais conseguiram capturar o suspeito que havia roubado o celular da vítima no ponto de ônibus no terminal da Lauro de Freitas. Vítima e autor do delito foram conduzidos à delegacia para registro do fato. O autor do fato foi flagranteado por crime de roubo. Material Apresentado. ✅ Um aparelho celular smartphone Samsung j4 core. Fonte: Blog do Rodrigo Ferraz

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Quatro submetralhadoras e 20 quilos de pasta base de cocaína são apreendidos

Quatro submetralhadoras e 20 kg de pasta base de cocaína são apreendidos pela polícia em Salvador — Foto: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA)Quatro submetralhadoras e 20 kg de pasta base de cocaína são apreendidos pela polícia em Salvador — Foto: Divulgação/Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) Quatro submetralhadoras, 20 kg de pasta base de cocaína, tabletes de maconha e crack, além de oito carregadores e munições foram apreendidos no bairro Jardim Santo Inácio, em Salvador, na tarde de terça-feira (13).De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima e esteve em uma casa, onde um casal foi abordado. No local, os policiais encontraram todo o material.Além disso, 10 mil pinos que seriam utilizados para embalar cocaína também foram apreendidos. A SSP informou ainda que o caso foi registrado no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), mas não detalhou se o casal foi preso.


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Polícia investiga empresa de pagamento de valores por fraude fiscais em Una

Polícia investiga empresa de pagamento de valores por fraude fiscais na BA — Foto: Reprodução/TV Santa CruzA Polícia Civil investiga a empresa de pagamento de valores Pague Rápido por fraudes fiscais, no município de Una, no sul da Bahia. Conforme a polícia, 21 moradores registraram ocorrências na delegacia da cidade após pagarem contas de água, energia elétrica e boletos de cartão de crédito que não tiveram valores repassados para os prestadores de serviço.

Alguns moradores tiveram a água e energia elétrica cortadas e o nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

“Pagava o cartão de crédito da minha sogra lá [Pague Rápido], água, energia. Quando eu descobri eu estava com a fatura do cartão da minha mulher em aberto e [a dívida] já estava em R$ 628. O nome da minha mulher até ficou sujo, foi para o SPC”, disse um morador da região, que preferiu não se identificar.

De acordo com o delegado Renato Fernandes, que investiga o caso, a polícia já identificou 191 boletos pagos, através da empresa, que não tiveram os valores repassados aos credores.

“Ele abria uma empresa irregular, ou seja, um ponto comercial, e utilizava aplicativos de pagamentos de contas, que hoje é só baixar pelo celular. Ele recolhia o dinheiro das pessoas e não repassava para a empresa pagadora, então os clientes continuavam com as contas em aberto", explicou o delegado.

Segundo informações do delegado, o inquérito deve ser concluído em até 15 dias. “Ele vai ser indiciado por estelionato, falsificação de documento particular, apropriação inepta qualificada e crime contra a defesa do consumidor e contra a economia popular”.



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Após 20 anos sem sarampo, BA tem mais de 90 casos suspeitos em análise

Resultado de imagem para Após 20 anos sem sarampo, Bahia tem mais de 90 casos suspeitos da doença em análiseApós 20 anos sem casos de sarampo, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) analisa 93 notificações de suspeitas da doença no estado.

Conforme o Ministério da Saúde, a Bahia está na lista de estados com surto ativo da doença, ou seja, com crescimento do número de casos confirmados. Segundo a Sesab, o estado tem, até agora, a confirmação de três casos importados de sarampo em 2019, ou seja, de pessoas que contraíram a doença fora de território baiano, mas tiveram a confirmação quando estavam no estado.

De acordo com informações da Sesab, foram notificados 190 casos de sarampo em 2019. Desses, 96 foram descartados após exames no Laboratório Central do Estado da Bahia (Lacen). Um é o do adolescente que mora na capital baiana e teve a doença confirmada após voltar de uma viagem à Espanha. Outros 93 casos suspeitos continuam em análise.

Segundo o órgão, os outros dois casos confirmados da doença são de uma pessoa que mora em São Paulo e chegou em Porto Seguro, no sul da Bahia, em junho deste ano, e de um paciente que estava em São Paulo e veio para a capital baiana, mas não mora na cidade. Esses dois casos não são contabilizados no boletim de notificações da doença da Sesab.

Vacinação



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Mulher é estuprada após homem invadir casa em Feira de Santana; filha foi trancada em quarto

Caso é investigado na Deam de Feira de Santana — Foto: Reprodução/ TV Subaé

Uma mulher foi estuprada após ter a casa invadida no bairro Pedra Ferrada, em Feira de Santana, cidade a 100 km de Salvador.

"A filha vítima ele [suspeito] a trancou em um quarto. Ela chegou a vê-lo e esse indivíduo, quando violentou sexualmente a mulher, ele cobriu o rosto da vítima", disse a delegada Cecília Vasconcelos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que investiga o caso.

O crime ocorreu na noite de segunda-feira (12), na Rua José Júnior, no Conjunto Luma Torres. O suspeito também roubou dinheiro e objetos da casa, depois fugiu. A polícia tenta identificar e prender o homem.

A vítima foi atendida por uma guarnição da Polícia Militar, que a levou para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), onde ela recebeu os primeiros socorros.



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